[História] Voltaire e o café: o que o café teve a ver com a Revolução Francesa?
- Isabela G
- 2 de nov. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 28 de set. de 2021
Antes de continuar a ler, pare para pensar: qual foi a maior quantidade de café que você já bebeu em um dia?

Voltaire e café: paixão ou vício?
O filósofo iluminista Voltaire amava um cafezinho! Em alguns dias tomava até 50 xícaras da bebida, e começava a consumi-la-la às 5 da manhã! Durante o período em que Voltaire viveu (século XVIII), o café ainda estava caindo no gosto dos europeus, e era também caro (para contribuir aos gastos, Voltaire gostava de colocar chocolate no seu café - um produto de luxo). O intelectual chegava a torrar seu café diariamente (dada a quantidade que consumia, uma ótima ideia) - e ficava de mau humor até tomar seu precioso elixir cafeinado.
Qual era o apelo do café?
Voltaire não era o único filósofo amante de café nesse período; muitos filósofos e intelectuais do século XVIII amavam os efeitos estimulantes do café, que permitia conversas muito mais longas do que se acompanhadas de álcool, por exemplo. Eles também amavam como o café ajudava na afloração de ideias e pensamentos. Por esses motivos, cafeterias em Paris se tornaram o "rolê" dos intelectuais.
Foi graças às diversas conversas que essas pessoas tinham nesses locais que muitos conceitos e ideais importantes surgiram, sendo um exemplo a Revolução Francesa (não estou dizendo que há um link direto e exclusivo entre os dois, mas há uma relação importante!).
Café Procope
Uma cafeteria muito frequentada por intelectuais (incluindo Voltaire) nesse período, era o Café Procope, uma das primeiras cafeterias no mundo (e ainda em atividade) frequentado por Napoleão, Benjamin Franklin, Victor Hugo, e dezenas de outras personalidades históricas.

FONTE: Coffee, a Global History (Jonathan Morris)
Se você curtiu esse post, aprenda mais sobre a história do café com esses posts:



Comentários